Se você acredita que consórcio é coisa do passado ou que essa modalidade está em queda no Brasil está enganado. Na verdade, está acontecendo justamente o contrário.
O consórcio vem sendo considerado um dos melhores investimentos nos últimos anos.
É uma opção ideal para quem deseja investir sem se desfazer do dinheiro guardado, pagando parcelas que cabem dentro do orçamento. Por esse motivo, os consórcios têm atraído cada vez mais pessoas.
No ano passado, de janeiro a novembro, mais de 2,7 milhões de cotas de consórcio foram vendidas, um recorde para o setor. Isso representa um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2019.
Esses dados foram divulgados pela Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio), que também destacou um volume financeiro de R$ 150,52 bilhões, correspondendo a uma expansão de 23,4%.
Atualmente, o número de consorciados no Brasil ultrapassa 7,70 milhões, com um tíquete médio da cota de aproximadamente R$ 63,78 mil.
Mas afinal, vale a pena fazer um consórcio?
Muitas vezes, os consórcios são subestimados pelos economistas, no entanto, podem ser comparados a uma espécie de “poupança” para um objetivo específico.
No entanto, para que o consórcio seja realmente vantajoso para o consorciado, é necessário ter um pouco de paciência, pois se trata de um investimento de longo prazo.
Por exemplo, em um consórcio de imóveis, o prazo médio para a conclusão do grupo é de 212 meses. Já em um consórcio de veículos, o prazo médio é de 86 meses.
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Quem opta por fazer um consórcio deve considerar três situações que ajudarão a tomar uma decisão mais acertada:
- Não possuir o valor do bem para realizar a compra à vista.
- Não ter necessidade ou urgência de usufruir do bem imediatamente.
- Não ter disciplina para aplicar o dinheiro regularmente, evitando taxas de administração.
Mas como funciona um consórcio?
Basicamente, ao aderir a uma cota de consórcio, você pagará o valor do bem desejado acrescido de uma taxa de administração. Esse montante será diluído em parcelas ao longo do período do consórcio.
Atualmente, existem consórcios disponíveis para os mais diversos tipos de bens e serviços, desde a compra de utensílios domésticos até cirurgias plásticas. No entanto, a maioria dos consórcios é voltada para a aquisição de imóveis, automóveis ou motocicletas.
Ao fazer as contas finais do investimento total a ser aplicado, aderir a um consórcio geralmente é mais vantajoso do que contrair um financiamento, por exemplo.
No entanto, é importante mencionar um possível ponto negativo do consórcio: a incerteza e, às vezes, a demora para obter o bem desejado. Em alguns casos, a entrega do bem pode ocorrer logo após a assinatura do contrato, enquanto em outros casos pode ser necessário esperar até o final do contrato ou o pagamento de todas as parcelas. Há também a opção de dar um lance para antecipar a contemplação.
Nessa opção, o consumidor oferece um valor maior como se fosse um leilão e, caso seja o maior lance, recebe o bem. O valor oferecido como lance é abatido do custo final do bem adquirido.
Ao adquirir um consórcio, é recomendado pesquisar sobre a administradora. Uma das melhores formas de verificar a idoneidade é consultando o site do Banco Central para verificar se a administradora do consórcio está regularizada.
Além disso, busque por avaliações e reclamações na internet, em sites como o Reclame Aqui, na página oficial no Facebook ou em grupos relacionados.
Não se esqueça de procurar por clientes que já foram contemplados e ler sobre suas experiências em relação à entrega e pagamento dos bens.
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